Software médico resiliente - seu sistema oferece um plano B em caso de falhas?
Em 20 de outubro de 2025, uma interrupção na Amazon Web Services (AWS) derrubou ou prejudicou o funcionamento de diversos serviços ao redor do mundo, de apps populares a plataformas financeiras, incluindo alguns sistemas médicos.
A AWS relatou recuperação progressiva ao longo da manhã. Mesmo serviços da própria Amazon, como Alexa e Ring, sentiram o impacto. Entre os afetados houve menções a Snapchat, Roblox, Coinbase, além de sites governamentais e bancos no Reino Unido. A empresa informou que a maior parte das operações voltaram ao normal, mas que trabalhava pela resolução total do incidente.
O caso reacende um ponto crítico para a saúde: o que acontece com seu consultório quando o sistema médico depende 100% da nuvem e a nuvem falha? Em clínicas, minutos de indisponibilidade significam pacientes esperando, guias que não saem, prescrições interrompidas e uma experiência ruim para quem precisa de cuidado naquele exato momento.
- O que aconteceu e por que isso importa para a saúde
- Incidentes de grande escala não são exceção
- O risco prático da dependência exclusiva de um único modo de acesso
- Como planejar sua infraestrutura para ter resiliência
- Como o HiDoctor ajuda
O que aconteceu e por que isso importa para a saúde
Na prática, incidentes em provedores de nuvem costumam produzir erros intermitentes, lentidão e quedas em cascata: agendas que não carregam, prontuários que não abrem, documentos que não são emitidos, integrações que “congelam”.
Na queda desta segunda-feira (20/10/2025), os relatos começaram nas primeiras horas da manhã (horário dos EUA), e a própria Amazon comunicou que a recuperação estava em andamento, com normalização ao longo da manhã. Ainda assim, alguns clientes poderiam notar requisições “estranguladas” temporariamente. Ou seja: mesmo com mitigação rápida, há uma janela de indisponibilidade que atinge quem está no consultório naquele momento.
Para a saúde, essa falha tem custo: atrasa o início das consultas, adia assinaturas digitais, trava faturamento e, mais sensível ainda, interfere na continuidade assistencial.
Incidentes de grande escala não são exceção
O histórico recente mostra que quedas em provedores de nuvem acontecem e podem afetar múltiplos serviços ao mesmo tempo. Em fevereiro de 2017, a AWS teve uma queda que deixou aplicativos baseados na nuvem sem funcionar por seis horas.
Em junho de 2019 a operadora hospitalar Universal Health Services Inc. comunicou que os registros eletrônicos de saúde de 26 instalações hospitalares foram afetados por problemas técnicos que ocorreram em um centro de dados administrado pela Cerner Corp., uma empresa de tecnologia da informação. O problema durou aproximadamente duas horas.
Em julho de 2019, a CloudFlare, uma das maiores empresas de content delivery network do mundo (seus servidores hospedam mais de 16 milhões de domínios, sites, APIs, aplicativos móveis e qualquer coisa conectada à Internet, em 175 data centers distribuídos em mais de 75 países) teve um problema técnico que causou a queda de milhares de sites em todo o mundo, incluindo o Brasil.
Esses episódios ilustram como ter um ponto único de acesso, com dependência da nuvem, pode gerar interrupções no serviço, mesmo quando a recuperação começa rápido. A lição que fica é: incidentes em nuvem não são hipótese remota. Eles são riscos previsíveis e devem ser mitigados com arquiteturas híbridas (online + offline), multiplataforma (acesso por computador, notebook, tablet, smartphone) e um procedimento de contingência simples para manter a continuidade do atendimento quando a conectividade ou o provedor falhar, ainda que brevemente.
O risco prático da dependência exclusiva de um único modo de acesso
Mesmo sem um “grande apagão” global, há cenários corriqueiros que podem parar o atendimento se seu sistema não oferecer diferentes alternativas de acesso.
- Internet local caiu
Obra na rua, oscilação do provedor, roteador pifado: se tudo é 100% online, o prontuário e a agenda ficam inacessíveis. Atender anotando em papel não resolve quando a equipe precisa do histórico. - Data center/provedor instável
A nuvem pode estar “de pé”, mas com latência e erros intermitentes. O resultado é o mesmo para quem está atendendo: travamentos, tempo de espera, perda de contexto. - Falha no PC principal
HD morreu, fonte queimou, Windows em atualização interminável. Se a operação depende de um único ponto de acesso, o dia foi por água abaixo. - Dispositivo móvel sem sinal
Em casas/consultórios com cobertura ruim, ou em deslocamentos, só o modo offline salva. - Regiões com conectividade irregular
Cidades do interior, prédios com infraestrutura antiga, picos de uso. Na ponta, é o médico que precisa registrar condutas; para o paciente, pouco importa se a sabotagem foi do Wi-Fi ou da nuvem: ele quer ser atendido.
Em síntese: sem offline e sem alternativas de acesso, a clínica fica vulnerável a problemas que fogem de seu controle.
Como planejar sua infraestrutura para ter resiliência
Resiliência é o oposto de sorte. É desenvolver um projeto intencional que combina tecnologia e rotina para ter independência em sua prática médica. Um conjunto de princípios ajuda as clínicas a terem maior resiliência quanto o inesperado acontecer:
- Ter acesso offline real ao sistema
Offline “de verdade” significa acessar histórico e agenda, registrar o atendimento, prescrever, gerar guias, etc. sem internet. Ou seja, ter um software completo à disposição. Em saúde, “só visualizar” não basta. - Ter um sistema multiplataforma
Quanto mais caminhos para o mesmo dado, maior a probabilidade de continuidade. Quando o sistema pode ser acessado no desktop, notebook, tablet e smartphone, se um dispositivo falha, outro assume. Se a internet está ruim, o software instalado ou o app offline garantem acesso. - Contar com redundância local e remota dos dados
Tenha mais de um dispositivo preparado (e atualizado). Sincronize os dados em diferentes computadores e mantenha o backup em dia. Na saúde, o objetivo não é só não perder dados, é não parar o atendimento. - Ter um plano simples de contingência estabelecido
Nada de manuais de 40 páginas que ninguém lê. Desenvolva um procedimento básico, que seja explicado em 1 página, orientando: “Se a nuvem sair do ar, faça X. Se o PC principal morrer, faça Y. Se a internet cair, use Z.” E treine a equipe para estar preparada. - Analisar os problemas para chegar à melhor solução
Saber o que falhou (internet local? nuvem? dispositivo?) permite estimar quando a situação deve normalizar e ajuda a tomar decisões: aguardar, alternar via 4G, iniciar fluxo offline, remanejar horários, etc.
Como o HiDoctor ajuda
Não há como garantir que a internet do mundo não vai mais cair, então a proposta é reduzir o impacto no consultório. Os benefícios do HiDoctor garantem que você sempre tenha um plano B, C, D...
- Software instalado offline
Com o HiDoctor instalado você atende sem precisar de internet e com a melhor performance. Ao fim do dia, realiza a sincronia e todos os dados atualizados ficam disponíveis também na nuvem para acesso online conforme precisar. Assim, a continuidade do cuidado não depende de um provedor externo naquele instante. - Acesso em diferentes dispositivos
Se um ponto falha (o PC principal, por exemplo), o atendimento pode continuar em outro dispositivo (notebook, tablet, smartphone). Isso reduz a dependência de um único ponto. - Ecossistema integrado
O HiDoctor foi concebido como um ecossistema (desktop, cloud/NET, mobile) que conversa entre si e com módulos complementares, inclusive ferramentas de relacionamento com pacientes, para que o fluxo clínico não sofra quando a conectividade oscila. - Continuidade como premissa
O HiDoctor prioriza a continuidade assistencial. Na prática, significa que decisões clínicas críticas não ficam à mercê de um botão “tentar novamente” no sistema em nuvem.
Incidentes amplos relacionados à nuvem, como o desta segunda-feira (20/10), acontecem, e continuarão acontecendo, como a própria história recente mostra. A questão não é evitar por completo a nuvem, mas tirar o poder do acaso, usando um software resiliente e que sempre garante um plano B através do acesso tanto online quanto offline e em diferentes dispositivos.
Esse alerta não se trata de “catastrofismo”, mas simplesmente de boa gestão. A crítica comum é: “esses apagões são raros.” São mesmo, do ponto de vista do provedor e da estatística. Porém, para quem está com paciente em sala, o problema é binário: ou atende, ou não atende.
A pergunta, portanto, não é “se”; é “quando”. Falhas aconteceram no passado, aconteceram hoje e seguirão acontecendo. A boa notícia é que resiliência é algo projetável. Com um software híbrido, que funciona offline e tem acesso multiplataforma, e com um planejamento simples de contingência, a clínica mantém a continuidade assistencial independente da circunstância.
Considere testar um fluxo de atendimento offline + sincronização e observar como a rotina se mantém estável e com mais performance mesmo com a internet oscilando. A ideia não é abandonar a nuvem, ela é valiosa e seguirá sendo, mas não depender exclusivamente dela.
Experimente na prática a continuidade em seu consultório com o HiDoctor!
O HiDoctor é o único sistema multiplataforma para consultórios e o software mais utilizado por médicos e clínicas no Brasil. A Centralx conta com mais de 30 anos de experiência no desenvolvimento de tecnologias para a área médica.
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