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Por que a educação do paciente é importante e como ela melhora os resultados

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Resumo:

  • Pacientes informados tomam melhores decisões de saúde, levando a melhores resultados.
  • Informações de saúde claras e acessíveis aumentam o engajamento e a adesão do paciente.
  • Ferramentas digitais e recursos visuais aprimoram o aprendizado e a retenção na educação do paciente.

 

Quando sua agenda está lotada e você já está com os atendimentos atrasados, é fácil entender como a educação do paciente pode rapidamente se tornar uma preocupação secundária.

No entanto, a importância da educação do paciente, especialmente para consultórios médicos independentes, não pode ser exagerada. À medida que o setor de saúde migra para um modelo mais centrado no paciente, o papel da educação do paciente no aprimoramento do engajamento e dos resultados de saúde (e na otimização das operações para consultórios particulares) torna-se cada vez mais vital.

Uma pesquisa[1] com pacientes realizada em 2022 indica a importância da educação do paciente para a melhoria do atendimento e dos resultados:

  • Quase 50% dos entrevistados relataram que não obtiveram respostas para todas as suas perguntas.
  • 80% dos entrevistados frequentemente ou às vezes tinham perguntas complementares.

A mesma pesquisa constatou que 68% dos pacientes que recebem educação do paciente têm maior probabilidade de retornar a um profissional de saúde. Enquanto isso, 80% dos entrevistados relataram que a educação do paciente aumentaria sua satisfação com o atendimento.

A educação do paciente apoia o acesso a cuidados de alta qualidade. Ela controla os gastos gerais com saúde e melhora o conhecimento e os resultados do paciente. Ela também permite que pacientes e médicos se tornem verdadeiros parceiros na jornada de saúde. Além disso, ainda é um componente estratégico na otimização das operações de consultórios médicos independentes.

Este artigo explora os 4 principais motivos operacionais pelos quais a educação do paciente é importante para o seu consultório. Ele também descreve 5 dicas para melhorias e oferece 7 exemplos e estratégias de educação do paciente. Esses exemplos ajudarão a orientar seu consultório na capacitação dos pacientes e na otimização das operações.

4 razões pelas quais a educação do paciente melhora os resultados nos atendimentos de saúde

A educação do paciente impacta tanto as operações da sua clínica quanto os resultados dos pacientes.

1. A literacia em saúde melhora os resultados em clínicas médicas

A literacia em saúde (do termo em inglês health literacy) refere-se à capacidade individual de obter, compreender, avaliar e aplicar informações sobre saúde para tomar decisões informadas e melhorar o próprio bem-estar. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos distinguem entre literacia em saúde pessoal e organizacional:

  • A literacia em saúde pessoal é o grau em que os indivíduos têm a capacidade de encontrar, compreender e usar informações e serviços para embasar decisões e ações relacionadas à saúde para si próprios e para os outros.
  • A literacia em saúde organizacional é o grau em que as organizações permitem, de forma equitativa, que os indivíduos encontrem, entendam e usem informações e serviços para embasar decisões e ações relacionadas à saúde para si próprios e para os outros.

Pacientes com níveis mais altos de literacia em saúde estão mais bem equipados para compreender suas condições médicas. Eles também entendem melhor suas opções de tratamento e a importância de seguir as orientações médicas. Essa compreensão é crucial para o gerenciamento de doenças crônicas, a adesão aos planos de tratamento, o reconhecimento de sintomas e a adoção de medidas preventivas. Como resultado, esses pacientes frequentemente apresentam melhores resultados de saúde.

Consultórios médicos particulares devem priorizar sua própria literacia organizacional em saúde, implementando estratégias capazes de garantir que as necessidades de educação em saúde de seus pacientes sejam atendidas. Lembre-se de que a educação do paciente é um processo interativo que equilibra o comportamento, as prioridades e as expectativas do paciente.

Certifique-se de que a educação fornecida por seu consultório inclua uma linguagem simples e compreensível para todos. Lembre-se de que as barreiras à aprendizagem dos pacientes são uma combinação complexa, que inclui fatores como cultura, valores, crenças, preocupações atuais ou noções preconcebidas, motivação e literacia.

2. A educação do paciente melhora o engajamento

Para muitas pessoas, a educação eficaz do paciente reforça sua disposição e capacidade de lidar com situações complexas de saúde. Isso pode levar a um maior engajamento em seus cuidados. Ao longo do processo de atendimento ao paciente, pacientes informados sobre saúde geralmente relatam maior satisfação e qualidade de vida.

Por exemplo, a educação antes das consultas pode desmistificar o processo e informar os pacientes sobre o que esperar. Dessa forma, eles podem se preparar mental, emocional e fisicamente. Isso, por sua vez, pode diminuir a ansiedade e a confusão, contribuindo para uma experiência mais tranquila e simplificada para o paciente. A educação do paciente após as consultas também é crucial para garantir o acompanhamento adequado, a adesão ao tratamento e minimizar complicações.

Fornecer informações essenciais, como detalhes de cobrança, horário de funcionamento e diretrizes gerais de procedimentos por meio de serviços de atendimento automatizado, pode ajudar a otimizar a experiência. Também economiza tempo e dinheiro para os pacientes. Essa abordagem permite que os pacientes acessem informações básicas e realizem tarefas simples sem a necessidade de interagir diretamente com profissionais de saúde ou administradores. Isso aprimora a experiência deles antes e depois do atendimento.

3. A educação do paciente pode otimizar recursos

Em consultórios independentes, a educação dos pacientes desempenha um papel crucial na otimização de recursos e na capacidade dos médicos e suas equipes para fornecer um atendimento eficiente e de alta qualidade, ao mesmo tempo em que gerenciam seus recursos limitados de forma eficaz. Em consultórios particulares, onde a alocação de tempo, equipe e recursos financeiros exige um equilíbrio cuidadoso, a educação do paciente se mostra uma estratégia fundamental para aumentar a eficiência geral.

Pacientes bem informados exigem menos tempo e recursos do consultório. Quando os pacientes compreendem suas condições de saúde, planos de tratamento e a importância da adesão, são mais propensos a seguir os regimes prescritos, reduzindo a frequência de consultas de retorno para complicações evitáveis.

A educação adequada também ajuda a reduzir os atrasos nas consultas que decorrem de gastar mais tempo que o previsto nos atendimentos. Os melhores médicos antecipam perguntas e fornecem respostas antes mesmo que o paciente as faça. Esse uso eficiente dos horários de atendimento permite que os consultórios particulares gerenciem o fluxo de pacientes de forma mais eficaz, o que ajuda a garantir que cada consulta seja o mais produtiva possível.

4. A educação do paciente pode aliviar o esgotamento profissional

Uma educação sólida do paciente pode ajudar a combater o esgotamento profissional, especialmente em consultórios médicos independentes. Médicos que atuam sozinhos frequentemente enfrentam desafios únicos, incluindo a gestão de tarefas administrativas e a prestação de cuidados personalizados aos pacientes, mantendo um modelo de negócios sustentável.

Ao aprimorar a educação do paciente, esses profissionais de saúde podem aliviar indiretamente alguns dos estressores associados às suas funções, levando a um equilíbrio mais saudável entre vida pessoal e profissional.

Para começar, pacientes mais bem informados tendem a exigir orientação menos intensiva para problemas de saúde de rotina, tornando-os mais autossuficientes no gerenciamento de sua saúde. Essa mudança pode reduzir significativamente a frequência e a duração das consultas.

Quando os pacientes têm uma compreensão clara de suas condições de saúde e planos de tratamento, é menos provável que precisem de consultas frequentes para problemas menores. Isso não apenas melhora os resultados dos pacientes, como também permite que os médicos tenham uma carga de pacientes mais administrável, permitindo que priorizem entre os pacientes que precisam ser avaliados imediatamente e aqueles que podem esperar.

A educação eficaz do paciente também melhora a qualidade da comunicação entre paciente e médico. Em um consultório particular, onde construir relacionamentos de longo prazo com o paciente é fundamental, a comunicação eficaz assume um papel essencial.

Esse tipo de comunicação é uma via de mão dupla. O médico precisa saber o que está acontecendo com pacientes com problemas ativos, e a educação pode ajudar o paciente a se tornar um relator mais completo e confiável de sua condição.

Quando os pacientes são informados sobre sua saúde, as discussões se tornam mais focadas e produtivas, economizando tempo e permitindo consultas mais profundas e significativas. Isso pode aumentar a satisfação profissional dos médicos, pois eles podem dedicar mais tempo a casos complexos que exigem sua expertise e menos a explicar informações básicas repetidamente.

Benefícios adicionais da educação do paciente

A educação do paciente também pode levar ao uso mais eficaz dos recursos de diagnóstico e tratamento. Pacientes informados são mais capazes de reconhecer os sintomas precocemente e entender quando procurar atendimento médico. Isso pode levar a diagnóstico e tratamento mais precoces.

Além disso, pacientes informados são mais propensos a adotar medidas preventivas desde o início. Como resultado, isso diminui a incidência de episódios agudos que exigem atenção urgente. A educação adequada do paciente também pode ajudar a minimizar a necessidade de exames ou procedimentos desnecessários.

A educação do paciente em consultórios médicos particulares pode desempenhar um papel significativo na redução de faltas e cancelamentos de última hora, que também representam um dreno significativo de recursos. Quando os pacientes entendem a importância de suas consultas e o que esperar, eles têm maior probabilidade de comparecer a elas. Essa previsibilidade no agendamento ajuda o consultório a planejar e alocar recursos de forma mais eficiente, reduzindo o tempo ocioso e permitindo um melhor planejamento financeiro e operacional.

A educação do paciente ainda reforça o acompanhamento regular da saúde e aumenta o volume de atendimentos. Alguns pacientes precisam ser lembrados da importância de retornarem às consultas para monitorar certas condições e auxiliar nos cuidados preventivos. Por exemplo, alguns pacientes precisam de um acompanhamento mais adequado para o diabetes, pois não conseguem autoavaliar os problemas com precisão.

5 dicas para uma educação eficaz do paciente

Maximize o impacto dos seus esforços de educação do paciente seguindo estas boas práticas:

1. Personalize o material educativo

Adequar os materiais educativos em seu consultório médico é essencial para melhorar a compreensão, o engajamento e os resultados do paciente. A educação personalizada respeita as necessidades e preferências individuais do paciente, bem como seu background, tornando-a mais eficaz na promoção da literacia em saúde.

Analise os dados demográficos da sua população de pacientes, incluindo idade, origem cultural, níveis de alfabetização e preferências de idioma. Os formulários do paciente e materiais educativos devem estar disponíveis em linguagem simples e clara, de forma que sejam compreendidos com facilidade pelos pacientes.

Considerar as preferências e necessidades de grupos de pacientes também é importante. Por exemplo, pacientes mais velhos podem preferir folhetos impressos ou materiais com letras grandes, enquanto pacientes mais jovens podem interagir melhor com conteúdo digital, como e-mails ou aplicativos interativos.

2. Use o método de ‘ensinar de volta’ com os pacientes

Garanta que todos os membros da equipe, incluindo enfermeiros e pessoal administrativo, sejam treinados no método de ‘ensinar de volta’. Esta é uma estratégia de comunicação que envolve pedir aos pacientes que repitam as informações com suas próprias palavras para confirmar sua compreensão.

Após explicar um diagnóstico, plano de tratamento ou instruções de autocuidado, peça ao paciente que explique as informações com suas próprias palavras. Por exemplo: “Eu lhe dei muitas informações sobre como controlar seu diabetes; você pode me dizer como planeja mudar sua dieta com base no que discutimos?”

Use o método de ‘ensinar de volta’ de uma forma que não faça o paciente se sentir testado ou tratado com condescendência. Enquadre-o como uma forma de garantir que você explicou as coisas com clareza.

Esteja ciente das diferenças culturais na comunicação e na compreensão e adapte sua abordagem para ser respeitosa e clara. E lembre-se: pode ser necessário fazer ajustes com base na resposta do paciente ou em mudanças nas necessidades de aprendizagem.

É importante evitar o método socrático, que envolve questionamento e reflexão, com os pacientes. Os pacientes não querem ser desafiados. Eles não querem uma discussão. Eles só querem ser cuidados.

3. Demonstre empatia para aumentar a motivação do paciente

Ao demonstrar empatia, os profissionais de saúde podem aumentar significativamente a motivação do paciente. Pacientes que se sentem compreendidos e apoiados têm maior probabilidade de se envolver em seus cuidados, aderir aos planos de tratamento e ser proativos em relação à sua saúde. Isso não só leva a melhores resultados de saúde, como também promove um relacionamento mais forte entre paciente e profissional, que é fundamental para um atendimento eficaz.

Quando um paciente fala, ouça atentamente, sem interromper. Isso demonstra respeito e interesse genuíno por suas preocupações. Use uma linguagem corporal aberta: olhe para o paciente, mantenha contato visual e acene com a cabeça para demonstrar compreensão. Essa comunicação não verbal pode fazer com que os pacientes se sintam ouvidos e valorizados.

Por fim, reconheça os sentimentos do paciente e nunca ignore ou minimize suas preocupações ou medos. Use frases como: “parece que este tem sido um momento realmente desafiador para você.”

Ao mesmo tempo, os profissionais de saúde e a equipe podem precisar orientar ou focar a descrição do paciente. Se o paciente estiver distraído e falando sobre o tempo, é importante demonstrar empatia e redirecionar o paciente para que se concentre em suas necessidades de saúde.

4. Tenha um planejamento de educação e acompanhamento contínuos

Acompanhamentos regulares e educação contínua reforçam as informações fornecidas e mantêm os pacientes engajados em sua jornada de saúde.

Como as informações médicas e as melhores práticas evoluem constantemente, planeje revisar e atualizar regularmente seus materiais educativos para garantir que estejam atualizados e baseados em evidências. Isso também oferece uma oportunidade de atualizar os materiais com base em novos insights ou feedback dos pacientes.

5. Incentive perguntas

Por fim, trabalhe com sua equipe para criar um ambiente em que os pacientes se sintam confortáveis para fazer perguntas e saibam que não devem sair da consulta a menos que tenham todas as informações de que precisam.

Incentive isso perguntando: “Quais perguntas você tem?” em vez de “Você tem alguma pergunta?” para sugerir que perguntas são esperadas e bem-vindas.

Prepare uma lista de perguntas frequentes (FAQs) e respectivas respostas para os pacientes. Alguns pacientes não sabem o que perguntar e gostam de ser avisados sobre ocorrências frequentes.

7 exemplos e estratégias de educação para pacientes para você experimentar em seu consultório

Como as pessoas aprendem de maneiras diferentes, considere fornecer recursos de educação para pacientes em diversos formatos e contextos.

1. Materiais educativos impressos

Folhetos, panfletos e livretos são uma ótima maneira de fornecer aos pacientes e familiares informações que expliquem suas condições de saúde, opções de tratamento, protocolos de procedimentos e até mesmo instruções de autocuidado para prevenção. Esses materiais devem ser escritos em linguagem clara e acessível.

De fato, 68% dos pacientes em uma pesquisa da Tebra[2] preferiram informações de saúde em folhetos ou outros materiais impressos, seguidos por pôsteres ou gráficos (22%) e vídeos do YouTube (19%).

2. Recursos digitais

Sites, aplicativos móveis e vídeos online oferecem uma maneira interativa e engajadora para os pacientes aprenderem sobre suas condições de saúde.

Busque identificar recursos digitais de que você gosta e considere enviar aos pacientes um link que os direcione para esses recursos, ou ainda compartilhe-os em seu próprio site ou perfis online. Se você usa um sistema médico como o HiDoctor, que oferece o app MedBook para os pacientes, incentive-os a baixar o aplicativo para que possam receber e acessar facilmente seus documentos médicos, materiais educativos e outras informações.

3. Sessões de educação em grupo

Considere oferecer workshops ou aulas para grupos de pacientes com condições semelhantes, como aulas de gerenciamento de diabetes, cursos pré-natais ou programas de cessação do tabagismo.

As sessões de educação em grupo não apenas aprimoram o conhecimento do paciente e as habilidades de autogestão, como também contribuem para a construção de uma comunidade de apoio entre os pacientes. Ao abordar as necessidades educacionais e emocionais dos pacientes, essas sessões desempenham um papel vital na assistência médica integral.

4. Feiras de saúde e campanhas de saúde pública

Assim como as sessões em grupo, esses eventos oferecem uma ótima oportunidade para disseminar informações sobre saúde de forma ampla e podem abordar tópicos específicos de conscientização sobre saúde, como saúde cardíaca, prevenção do câncer ou saúde mental.

Faça parcerias com outras agências de saúde pública, outros profissionais, instituições de ensino de enfermagem ou medicina, empresas locais ou organizações sem fins lucrativos para realizar ações educacionais em centros de idosos, casas de repouso, escolas, faculdades, organizações cívicas ou até mesmo centros de saúde em locais de trabalho.

5. Demonstrações e treinamento prático

Para pacientes que precisam aprender novas habilidades, como injetar insulina, usar um inalador, trocar curativos ou administrar medicamentos injetáveis, realizar demonstrações práticas e treinamentos pode ser uma estratégia inestimável para garantir que eles realmente absorvam o ensinamento que receberam.

Invista em modelos anatômicos, suprimentos e outras ferramentas médicas para fornecer uma compreensão tangível das condições médicas e tratamentos que sua clínica frequentemente demonstra. Por exemplo, um modelo da coluna vertebral humana pode ser usado para explicar problemas nas costas e demonstrar exercícios corretivos.

Não negligencie sessões de educação e treinamento para a equipe do consultório e outros profissionais da sua clínica. Treinar exaustivamente os membros da equipe os capacita a conduzir os pacientes na direção certa, fazer perguntas específicas aos médicos e fornecer feedback valioso. Os médicos terão um nível de conforto maior com o que seus pacientes estão aprendendo, enquanto os pacientes sabem que toda a equipe tem interesse em seus cuidados de saúde.

Uma observação especial sobre os equipamentos no consultório: a equipe precisa ser treinada sobre os cuidados e o uso dos equipamentos. Os pacientes farão perguntas sobre seus equipamentos, e é importante que a equipe seja capaz de educar os pacientes sobre os equipamentos e acalmar seus medos.

6. Lembretes por e-mail e mensagens de texto

Lembretes de texto automatizados sobre horários de medicamentos, consultas futuras ou dicas gerais de saúde podem ajudar os pacientes a aderir aos seus planos de tratamento.

O envio de lembretes concisos e oportunos permite que os consultórios mantenham uma comunicação consistente com os pacientes sem sobrecarregar a equipe. Além disso, os recursos de personalização desses lembretes permitem que eles sejam adaptados às necessidades individuais dos pacientes, reforçando o compromisso do consultório com o atendimento centrado no paciente.

7. Conteúdos em redes sociais

Os conteúdos em redes sociais fornecem uma plataforma dinâmica para consultórios médicos particulares se engajarem com sua comunidade de pacientes e promoverem educação em saúde. O uso desses canais digitais permite que os consultórios compartilhem conteúdo informativo, dicas de bem-estar e atualizações sobre os serviços.

Os conteúdos podem destacar histórias de sucesso, eventos de conscientização sobre saúde e medidas de cuidados preventivos, promovendo um senso de comunidade e confiança. Conteúdo visual, como infográficos ou vídeos curtos, pode transmitir informações de saúde de forma eficaz e engajar um público mais amplo.

Incentivar a participação dos pacientes, solicitando perguntas ou compartilhando experiências ou recursos por meio de hashtags específicas, pode ampliar ainda mais o impacto dessas ações. Ao aproveitar o alcance e a natureza interativa das redes sociais, os consultórios particulares podem cultivar uma presença online mais forte, educar sua base de pacientes e, em última análise, contribuir para uma melhor saúde da comunidade.


A educação do paciente melhora os resultados e ajuda a otimizar o atendimento prestado. Independentemente de você implementar uma ou mais dessas estratégias de educação do paciente, certifique-se de que o ensino oferecido seja acessível, compreensível e relevante às necessidades das pessoas sob seus cuidados.

Você pode aproveitar a tecnologia para simplificar suas estratégias de educação do paciente. O HiDoctor, por exemplo, oferece ferramentas como:

  • Módulo de marketing, a partir do qual você cria campanhas educativas e pode enviar para grupos segmentados de pacientes.
  • MedBook, que oferece um app do seu consultório para os pacientes, onde eles recebem documentos enviados pelo HiDoctor e conferem seu feed de notícias, no qual você pode publicar informações relevantes.

O HiDoctor é o único sistema multiplataforma para consultórios e o software mais utilizado por médicos e clínicas no Brasil. A Centralx conta com mais de 30 anos de experiência no desenvolvimento de tecnologias para a área médica.

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Referências

[1] Patient education, diversity, and trust: Debunking myths about what patients want, disponível em Wolters Kluwer.

[2] The survey says: Patient and provider perspectives on appointment scheduling in healthcare, disponível em The intake.

 

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